Confesso que assim que eu escrevi “Porque não voto em Arthur Neto” me senti profundamente tentado a declarar meu voto para Vanessa Grazziotin, e sei que alguns dos que leram meu texto anterior até chegaram a essa conclusão, uma tentação mesquinha e indecente de promover o mal momentâneo para futuramente apontar a mim mesmo como “solução infalível”.
Se fizesse isso não seria o primeiro, nem tampouco o último, afinal a história está cheia de exemplos de catástrofes que foram promovidas para que depois um “bem maior” frutificasse, algo que não aprovo e não compartilharei sob nenhuma hipótese, pressão ou tentação.
Se fizesse isso não seria o primeiro, nem tampouco o último, afinal a história está cheia de exemplos de catástrofes que foram promovidas para que depois um “bem maior” frutificasse, algo que não aprovo e não compartilharei sob nenhuma hipótese, pressão ou tentação.
Mas, porque então a eleição de Vanessa seria uma “catástrofe”?
Lembro-me bem de quando era criança e Vanessa Grazziotin se candidatou pela primeira vez à prefeitura de Manaus, eu fiz questão de colocar um adesivo de um “V” colossal na capa do meu caderno... Ah meus 11 anos!... Eu era apaixonado por uma coleguinha de aula chamada Viviane... O tempo passou, Viviane demorou pra passar mas passou, levou com ela outro “V”, o de Vanessa Grazziotin.
Acho que Vanessa Grazziotin passou na minha vida mais ou menos quando eu estava na 7ª série. Eu tinha acabado de conhecer a grande responsável pela consciência política na minha vida, minha professora de História, Maria Vilani. Por causa de Vilani acabei endireitando por esses lados de cá, o do jornalismo e o da política, por causa dela também quase me tornei ateu, cheguei a sair da igreja que freqüentava na época. Confesso que minha consciência política veio antes da minha consciência de que tudo que eu devo fazer deve vir de Deus e deve ser para Deus.
Viviane passou, a consciência política veio, passou também a Abigail, Rosângela, Emanuele, Estéfany, Ingrid, Larissa... Mas, entre outras coisas que passaram, nunca me esqueci de algo que aprendi com Vilani, que defesa de gênero depende muito pouco, quase nada, do gênero de quem está defendendo, e que existem homens que defendem muito mais o direito das mulheres do que grande parte das mulheres, e que existem mulheres que estão muito mais preocupadas com interesses particulares, seus e de seus pequenos grupos políticos, do que com interesses coletivos de seu gênero ou da sociedade em geral. Em resumo aprendi que o que importa é o ser humano que existe além do cromossomo “x” ou “y”, seu caráter, seu preparo e sua postura.
Em 2010, lutando pelo Grêmio Estudantil do IFAM, me lembro de ter me deparado com um “mini-comício” na frente da minha escola, por volta das 18 ou 19 horas, enquanto dezenas de alunos estavam estudando. Do lado de fora, Eron Bezerra, Maria das Neves, UJS e companhia, municiados de um carro de som e panfletos distribuíam propaganda eleitoral e faziam discurso em favor de Vanessa Grazziotin, que na época era candidata ao senado.
Lembro-me bem de quando era criança e Vanessa Grazziotin se candidatou pela primeira vez à prefeitura de Manaus, eu fiz questão de colocar um adesivo de um “V” colossal na capa do meu caderno... Ah meus 11 anos!... Eu era apaixonado por uma coleguinha de aula chamada Viviane... O tempo passou, Viviane demorou pra passar mas passou, levou com ela outro “V”, o de Vanessa Grazziotin.
Acho que Vanessa Grazziotin passou na minha vida mais ou menos quando eu estava na 7ª série. Eu tinha acabado de conhecer a grande responsável pela consciência política na minha vida, minha professora de História, Maria Vilani. Por causa de Vilani acabei endireitando por esses lados de cá, o do jornalismo e o da política, por causa dela também quase me tornei ateu, cheguei a sair da igreja que freqüentava na época. Confesso que minha consciência política veio antes da minha consciência de que tudo que eu devo fazer deve vir de Deus e deve ser para Deus.
Viviane passou, a consciência política veio, passou também a Abigail, Rosângela, Emanuele, Estéfany, Ingrid, Larissa... Mas, entre outras coisas que passaram, nunca me esqueci de algo que aprendi com Vilani, que defesa de gênero depende muito pouco, quase nada, do gênero de quem está defendendo, e que existem homens que defendem muito mais o direito das mulheres do que grande parte das mulheres, e que existem mulheres que estão muito mais preocupadas com interesses particulares, seus e de seus pequenos grupos políticos, do que com interesses coletivos de seu gênero ou da sociedade em geral. Em resumo aprendi que o que importa é o ser humano que existe além do cromossomo “x” ou “y”, seu caráter, seu preparo e sua postura.
Em 2010, lutando pelo Grêmio Estudantil do IFAM, me lembro de ter me deparado com um “mini-comício” na frente da minha escola, por volta das 18 ou 19 horas, enquanto dezenas de alunos estavam estudando. Do lado de fora, Eron Bezerra, Maria das Neves, UJS e companhia, municiados de um carro de som e panfletos distribuíam propaganda eleitoral e faziam discurso em favor de Vanessa Grazziotin, que na época era candidata ao senado.
Como representante do Grêmio e jovem entusiasmado que sou, fui até o carro de som e tentei argumentar junto ao motorista que aquele tipo de propaganda na frente da escola era proibida, que prejudicava as aulas e que ia contra a lei eleitoral.
Fui sumariamente ignorado.
Não tive dúvida, fui para a portaria do IFAM e comecei a discursar o mais alto que pude contra aquele ato, sua ilegalidade e outras palavras.
Eron Bezerra, na época Deputado Estadual e secretário da SEPROR, cargo que ocupa até os dias de hoje, aproximou-se de mim carinhosamente e enquanto pisava com o calcanhar sobre o meu pé, entre palavrões sussurrou em meu ouvido “louco, o que você quer?” eu prontamente respondi com uma voz suave: “Quero que vocês parem e que os meus colegas possam estudar!”.
A essa altura a claque da UJS começou a gritar e vaiar, com os ânimos exaltados, os guardas da escola resolveram intervir e me livrar de uma surra certa, me puxaram para dentro da escola pela camisa, o que não me impediu de ameaçar denunciar o fato pro TRE, prontamente Eron e sua trupe subiram em seus carros e foram embora, deixando tudo na mais absoluta paz.
Gostaria que isso tudo fosse somente uma impressão negativa do PCdoB, mas sei que não é.
O PCdoB, da candidata Vanessa Grazziotin, outrora fazia dura oposição ao grupo de Eduardo Braga. Houve um tempo não muito distante em que Eron Bezerra era o único deputado estadual de oposição dentro da Assembléia Legislativa do Amazonas, enquanto Vanessa fazia discursos inflamados em Brasília contra Eduardo Braga e Omar Aziz.
Mais uma vez o tempo, esse ácido que corroi discursos e revela o caráter passou e com ele muita coisa a respeito do PCdoB também.
O PCdoB, antes paladino da ética e firme opositor de FHC, tornou-se o fiel escudeiro do PT de Lula e do mensalão, sua juventude, que chegou à liderança da UNE, tem sido vista em congressos ao lado de mensaleiros, e mesmo com os desmandos do PT, o PCdoB aceita calado tudo o que o Planalto decide.
Por um cargo na SEPROR, o PCdoB calou-se diante da corrupção do governo Braga. Nem a ponte de uma bilhão e nem as obras fantasmas e superfaturadas fizeram o partido falar uma palavra sequer contra Eduardo, e não duvidem, dificilmente falará algo contra Omar.
Por fim Vanessa se elegeu senadora às custas do financiamento de Eduardo Braga e do ódio do Planalto contra Arthur Neto. Vanessa corre o risco iminente de perder o seu mandato por conta de um esquema de compra de votos que provavelmente decidiu as eleições de 2010 a seu favor, já que a diferença mínima de menos de 1% dos votos válidos foi proporcional ao número de votos supostamente comprados.
Pior do que Arthur, Vanessa é fraca e sem personalidade, mão tem postura e nem discurso de liderança, reúne em si mesma a sua própria corrupção, a corrupção do PT, do PMDB de Braga e seus aliados, além de uma campanha suja, pautada no ódio e no rancor contra a imagem de Arthur, explorando erros históricos e notícias forjadas.
Não se enganem, se Vanessa vencer a sua equipe contará com pessoas ligadas a Amazonino sim! Prova disso é que seu próprio vice é ex-secretário de Amazonino.
Um governo é mais do que seu governante, mas se nem governante tem, como será o governo? Vanessa Não.
Fui sumariamente ignorado.
Não tive dúvida, fui para a portaria do IFAM e comecei a discursar o mais alto que pude contra aquele ato, sua ilegalidade e outras palavras.
Eron Bezerra, na época Deputado Estadual e secretário da SEPROR, cargo que ocupa até os dias de hoje, aproximou-se de mim carinhosamente e enquanto pisava com o calcanhar sobre o meu pé, entre palavrões sussurrou em meu ouvido “louco, o que você quer?” eu prontamente respondi com uma voz suave: “Quero que vocês parem e que os meus colegas possam estudar!”.
A essa altura a claque da UJS começou a gritar e vaiar, com os ânimos exaltados, os guardas da escola resolveram intervir e me livrar de uma surra certa, me puxaram para dentro da escola pela camisa, o que não me impediu de ameaçar denunciar o fato pro TRE, prontamente Eron e sua trupe subiram em seus carros e foram embora, deixando tudo na mais absoluta paz.
Gostaria que isso tudo fosse somente uma impressão negativa do PCdoB, mas sei que não é.
O PCdoB, da candidata Vanessa Grazziotin, outrora fazia dura oposição ao grupo de Eduardo Braga. Houve um tempo não muito distante em que Eron Bezerra era o único deputado estadual de oposição dentro da Assembléia Legislativa do Amazonas, enquanto Vanessa fazia discursos inflamados em Brasília contra Eduardo Braga e Omar Aziz.
Mais uma vez o tempo, esse ácido que corroi discursos e revela o caráter passou e com ele muita coisa a respeito do PCdoB também.
O PCdoB, antes paladino da ética e firme opositor de FHC, tornou-se o fiel escudeiro do PT de Lula e do mensalão, sua juventude, que chegou à liderança da UNE, tem sido vista em congressos ao lado de mensaleiros, e mesmo com os desmandos do PT, o PCdoB aceita calado tudo o que o Planalto decide.
Por um cargo na SEPROR, o PCdoB calou-se diante da corrupção do governo Braga. Nem a ponte de uma bilhão e nem as obras fantasmas e superfaturadas fizeram o partido falar uma palavra sequer contra Eduardo, e não duvidem, dificilmente falará algo contra Omar.
Por fim Vanessa se elegeu senadora às custas do financiamento de Eduardo Braga e do ódio do Planalto contra Arthur Neto. Vanessa corre o risco iminente de perder o seu mandato por conta de um esquema de compra de votos que provavelmente decidiu as eleições de 2010 a seu favor, já que a diferença mínima de menos de 1% dos votos válidos foi proporcional ao número de votos supostamente comprados.
Pior do que Arthur, Vanessa é fraca e sem personalidade, mão tem postura e nem discurso de liderança, reúne em si mesma a sua própria corrupção, a corrupção do PT, do PMDB de Braga e seus aliados, além de uma campanha suja, pautada no ódio e no rancor contra a imagem de Arthur, explorando erros históricos e notícias forjadas.
Não se enganem, se Vanessa vencer a sua equipe contará com pessoas ligadas a Amazonino sim! Prova disso é que seu próprio vice é ex-secretário de Amazonino.
Um governo é mais do que seu governante, mas se nem governante tem, como será o governo? Vanessa Não.
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